Vacina para o Covid-19: Como funciona?

 

Vacina para o Covid-19: Como funciona?

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Desde o início da pandemia, laboratórios ao redor do mundo tem buscado soluções possíveis, para que o corpo humano conseguisse combater o vírus SARS-CoV-2, através do principal método primário de imunização ante a agentes patológicos: a vacina. Até o momento, tívemos vacinas sendo produzidas por laboratórios na Rússia, China, EUA, Inglaterra, etc., no entanto, algumas delas não passaram nos testes efetuados com o objetivo de saber a sua efetividade. A vacina que tem liderado em questão de desenvolvimento é a produzida na Univesidade de Oxford, na Inglaterra, pertencente a empresa farmacêutica Astra Zeneca, na qual até o momento está na fase 3 dos testes, e seus resultados tem se demonstrado bastante promissores. Porém, como essas vacinas funcionam? Aqui, será explicado como algumas opções que podem vir a chegar ao Brasil funcionam e como estas influenciam no sistema imunológico.

A vacina sendo produzida pela Universidade de Oxford é produzida como uma espécie de adenovírus modificado e inoculado, sendo que este vírus carrega parte do material genético do Sars-CoV-2, instigando as células do corpo humano a desenvolver espículas, que são os famosos “espinhos” presentes na superfície do Novo coronavírus. No entanto, que fique claro que essa estrutura NÃO pode causar Covid-19, além de que o adenovírus inoculado não possui capacidade de reprodução. Ou seja, a formação de tais espículas, criaria então uma barreira para a entrada da Covid-19 no organismo, além de não poder se replicar. Demonstrou-se bastante efetiva em seu objetivo, após um teste feito com mais de mil indíviduos, apesar de ainda não ter sido divulgado em periódicos científicos.

A vacina sendo produzida pela Sinovac, uma empresa biofarmacêutica chinesa, utiliza o próprio coronavírus, porém, este é utilizado em sua forma inativa, portanto, é incapaz de se replicar, no entanto, instiga o sistema imunológico a desenvolver uma barreira contra o vírus. A vacina não utiliza de um adenovírus inoculado e modificado, apenas uma porção do RNA do coronavírus sozinha, envolvida por uma capa gordurosa ou qualquer outro material capaz de envolver o material genético, antes de chegar a célula do corpo humano. Demonstrou bons resultados nos testes com animais, assim como a vacina de Oxford. A Sinovac divulgou resultados preliminares da fase 2 e 3 dos testes, e segundo suas informações, 90% dos participantes desenvolveram anticorpos neutralizantes após 14 dias depois da injeção, sem haver quaisquer efeitos adversos. No entanto, não houve qualquer divulgação de tais dados em periódicos científicos, portanto, não há como interpretar de forma suficiente a sua eficiência.

Fontes:

https://saude.abril.com.br/medicina/como-funcionam-as-vacinas-mais-avancadas-contra-o-coronavirus

https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2020-10/agencia-brasil-explica-os-tipos-de-vacina-contra-covid-19

 

 

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